Ontem, Adelaide Ferreira e a filha estiveram a ser ouvidas. O Correio da Manhã cita um investigador, que afirmou ao jornal que a cantora estava “transtornada”.
As investigações vão prosseguir, sendo que uma perícia ao computador portátil da filha de Adelaide Ferreira poderá ajudar a perceber se houve, de facto, coautoria do crime, por parte da cantora, ou se a menor agiu sozinha.
Adelaide Ferreira estará implicada neste crime de aborto, segundo noticiou o jornal ‘A Gazeta’. Os factos reportam-se a 4 de janeiro, data em que, alegadamente, a filha de Adelaide Ferreira terá dado entrada no Hospital Julio Muller, localizado em Cuiabá, estado de Mato Grosso.
A menor apresentava hemorragias, resultantes da toma de medicamentos para abortar. Esses fármacos terão sido comprados na Internet, sendo que Adelaide Ferreira teria conhecimento do caso, segundo a polícia do Brasil.
A filha de Adelaide Ferreira estava grávida de três meses e tomou comprimidos para abortar. As autoridades de saúde reportaram o episódio à polícia do Brasil, que está no terreno, a investigar.
Adelaide Ferreira pode responder por cumplicidade no crime de aborto, sendo que o namorado da adolescente, de 21 anos, também estará envolvido. O quadro penal para a prática deste crime – no Brasil, o aborto não é permitido – apresenta uma pena de prisão máxima de quatro anos.
