Os tons não se resumem à carroçaria, pois há também 30 variantes de desenho de jantes possíveis, cores para o habitáculo diferentes, desenhos de bancos também diversos, tal como opções de forros do tecto. A que acresce a extravagância dos LED que se podem montar no tecto simulando estrelas.
Embora o Opel Adam só possa ser visto nas nossas estradas com matrícula portuguesa dentro de dois meses, 20 exemplares já rodaram no nosso país para uma primeira apresentação nacional, permitindo um primeiro contacto dos ‘media’ nacionais’.
Percebe-se que em termos estéticos se procuraram caminhos muito próximos de alguma concorrência, ainda que existam elementos identificativos da marca de Russelsheim no pára-choques dianteiro, onde está inserida a grelha, e também nos flancos, onde existem vincos semelhantes aos existentes na geração dos modelos Astra e Corsa.
As ópticas também têm influência das últimas tendências da Opel, mas o mesmo já se pode dizer de elementos como o tejadilho, para-brisas, óculo traseiro e portão posterior.
Depois há todas as características de um pequeno citadino de luxo. Pois, para além de ter apenas 3,7 metros de comprimento por 1,7 de largura, o Adam possuirá apenas carroçaria de três portas e um interior requintado, onde são aplicadas diferentes cores e também materiais diversos, entre plásticos e elementos metálicos e tecidos nobres.
Se o painel de bordo tem elementos claramente identificadores com os mais recentes produtos da Opel, as cores e a qualidade de acabamentos lembram-nos que estamos mesmo num modelo diferente e irreverente, onde facilmente viajam quatro adultos, mas sem grandes concessões para locais para guardar objetos, como sucede em utilitários como o Corsa.
O equipamento de série a bordo é bastante completo e inclui ainda alguns itens pouco comuns neste segmento, como o sistema de estacionamento automático (perpendicular ou paralelo) e o sensor de ângulo morto, enquanto o dispositivo de transporte de bicicletas FelxFix é opcional.
Contrariamente ao seu ‘irmão’ o Adam não terá qualquer motorização a diesel, estando para já previstos dois blocos 16 válvulas Ecoflex, de 1,2 (70 cv) e 1,4 litros (87 e 100 cv), prometendo consumos interessantes, a partir dos 5,3 litros, e emissões de CO2 dentro dos mais exigentes padrões europeus.
O sistema de arranque Start&Stop faz parte do equipamento de série em todas as versões, estando prevista para breve uma variante equipada com caixa de seis velocidades.
A Opel não descarta a possibilidade de vir a construir uma versão desportiva do Adam com crivo OPC, com uma potência que rondará os 200 cv, utilizando o mesmo motor 1.6 Turbo que no Corsa OPC debita 192 cv.
Já uma versão elétrica do novo modelo está, para já, totalmente fora de hipótese, já que o custo de desenvolvimento seria demasiado elevado, apesar de no universo da General Motors existir já a tecnologia – com o sistema motriz usado pelo Chevrolet Spark EV.
Fotogaleria:
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