Os responsáveis do Conselho Nacional de Transição conseguiram hoje um acordo através dos líderes tribais de Bani Walid, com a finalidade de entrar na cidade sem recurso às armas. As tropas pró-Kadhafi foram encorajadas a depor armas, no último reduto da resistência.

A missão da revolta líbia poderá dar-se sem sangue, depois de um acordo entre rebeldes e resistentes, graças a uma negociação que tinha como objetivo convencer as tropas defensoras do regime a depor as armas.

Esta negociação e a tentativa de uma conquista ‘diplomática’ – impensável, há algum tempo – provocou uma demora na conquista da zona onde se julga que possa estar Muammar Kadhafi.

O acordo agora conseguido será selado ainda hoje. Logo depois, as tropas do Conselho Nacional de Transição entram em Bani Walid.

Kadhafi “tem de resistir”, diz Hugo Chávez

“Resistir” é a palavra de ordem que Kadhafi terá de pronunciar, segundo Hugo Chávez. Antes deste acordo, o presidente da Venezuela abordou a crise na Líbia e garantiu que “não sabe” onde está o ditador.

Chávez não encontra resposta para a pergunta que todos colocam: “Onde está Kadhafi?”. No entanto, considera que Muammar “não vai deixar a Líbia” e envia uma mensagem de confiança. “Terá de resistir”, refere.