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A gripe preocupa-o? O período epidémico terminou, adianta a DGS

hemodialiseA taxa de incidência de gripe entra numa “tendência decrescente”, segundo comunicado da Direção-Geral da Saúde, assinado por Francisco George (DGS) e Fernando Almeida (INSA). Pela segunda semana consecutiva, a atividade gripal encontra-se abaixo da zona basal, situação que deve manter-se, no ponto final do “período de excesso de mortalidade” registado até à nona semana do ano.

Se está preocupado com o período epidémico da gripe, que provocou um excesso de mortalidade, pode ficar tranquilo.

A Direção-Geral da Saúde emitiu nesta quinta-feira um comunicado onde revela que, pela segunda semana consecutiva, há sinais claros de que o período epidémico já terminou.

“Na semana 10 do ano, isto é, de 2 a 8 de março, o número de óbitos registado por ‘todas as causas’ situa-se já nos valores considerados normais de mortalidade para época. Tudo indica que esta situação se venha a manter, terminando, desta forma, o período de excesso de mortalidade verificado até à semana nove”, pode ler-se, no comunicado assinado pelo diretor-geral da Saúde, Francisco George, pelo responsável do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, Fernando Almeida.

O excesso de mortalidade em Portugal e noutros países da Europa (como Inglaterra e Holanda) esteve associado “ao frio extremo, ao aumento da incidência de infeções respiratórias agudas e à atividade gripal”.

O conceito de excesso de mortalidade é baseado em “modelos matemáticos que permitem obter curvas de mortalidade esperada, obtidas a partir de dados de mortalidade de anos anteriores, dos quais são retirados os valores correspondentes a eventos associados a excesso de mortalidade (como epidemias, ondas de calor ou frio)”.

Os cálculos daí resultantes “são um instrumento de planeamento que permite orientar as respostas de saúde pública”, conclui a nota da DGS.

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