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Em vários países europeus a Dacia foi o construtor estrangeiro mais bem sucedido, sendo a marca mais vendida em França logo atrás das francesas Renault e Peugeot/Citroën, e a segunda não alemã no mercado automóvel da Alemanha, para além de excelentes resultados em Espanha, Itália e Bélgica.
Da desconfiança inicial provocada pela sua origem inicial do leste europeu, a marca foi conquistando mercado, recorrendo, é certo, à mecânica Renault, e a um design criado pelos especilistas do construtor francês, mas recorrendo a plataformas próprias, e a uma grande fiabilidade.
Aliás, a gama atual da Dacia – que no Brasil e na Rússia é denominada como Dacia Renault – , constituída por sete modelos diferentes, foi totalmente renovada, ganhando agora espaço próprio no território português, não apenas em termos de resultados, mas também em termos de postos de venda, com o primeiro a ser inaugurado esta semana no Porto. E estamos a falar nos mesmos 33 postos que a Renault possui em Portugal.
![DaciaMercedo215 600](images/stories/imagens/motores/apresentacoes/dacia/DaciaMercedo215_600.jpg)
Gama bem direcionada
Há várias razões para o êxito à escala, e o ser ‘low cost’ é importante mas não explica tudo. Modelos como o Duster – o mais vendido da marca – ou o Sandero, justicam uma cada vez maior aceitação. São os mais acessíveis nos seus segmentos, e não forçosamente menos equipados. Senão basta atender aos preços a que são propostos.
O utilitário Sandero é vendido a partir dos 8990 euros, com o mais caro a ser a versão 1.5 dCi Black Touch a 14200 euros, que inclui não apenas o ar condicionado e os quatro vidros elétricos, mas também o sistema de navegação ou os estofos em pele. Isto para além de uma versão bifuel, que permite uma economia de consumo pela opção de poder utilizar quer gasolina quer GPL. Isto para além da muito especial versão Stepway.
![DaciaMercedo315 600](images/stories/imagens/motores/apresentacoes/dacia/DaciaMercedo315_600.jpg)
Num teste dinâmico pudemos perceber tanto a destreza deste ‘SUV’ na sua variante 4×4, como a desteza do Sandero sendo que o Lodgy – vendido a partir dos 13190 euros – tem na sua capacidade de sete lugares o seu maior trunfo. O Logan MCV (vendido desde o 9990 euros) deriva do Sandero e adequa-se mais a uma utilização familiar normal, enquanto o Dokker Van (proposto a partir dos 10890 euros) tem uma vocação empresarial, já que se trata de um comercial ligeiro destinado a mercadorias.
Fotos: Armindo Cerqueira