Yingluck Shinawatra deixa de ser a primeira-ministra da Tailândia por decisão do Tribunal Constitucional. O organismo deliberou que Yingluck Shinawatra cometeu um ato de abuso de poder que violou a Constituição. “Nunca agimos de forma corrupta”, defendeu-se a ex-governante.
Yingluck Shinawatra foi forçada pelo Tribunal Constitucional a deixar a liderança do Governo da Tailândia.
A então primeira-ministra foi destituída por ter cometido um ato de abuso de poder que violou a Constituição do país asiático: afastou um alto dirigente (que tinha sido nomeado pela oposição) e nomeou, para o mesmo cargo, uma pessoa da ‘família’ política.
Apesar dos juízes do Tribunal Constitucional terem considerado provado o abuso de poder, Yingluck Shinawatra continuou a alegar que não cometeu qualquer inconstitucionalidade.
“Temo-nos mantido fieis aos princípios de honestidade na governação do país e nunca agimos de forma corrupta, como nos têm acusado”, afirmou a ex-governante, discursando na televisão estatal.
A decisão foi bem recebida pela oposição popular que dura há mais de seis meses. Vários manifestantes festejaram, nas ruas, o afastamento de Yingluck Shinawatra.
A ex-primeira-ministra tinha sido eleita há três anos, sendo a primeira mulher a liderar um Governo tailandês.
Até 20 de julho, dia das eleições legislativas, o executivo será encabeçado por Niwatthamrong Boonsongphaisan, até agora o ministro do Comércio.