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Associação nasce para dar apoio a doentes renais

rinsMelhorar a qualidade de vida de pessoas com insuficiência renal é o principal objetivo da Associação Portuguesa de Reabilitação de Insuficientes Renais, agora criada. Estima-se que em Portugal cerca de 800 mil pessoas sofram de insuficiência renal crónica.

Composta por uma equipa de nove profissionais ligados à reabilitação, a Associação compromete-se a fazer chegar os resultados das várias investigações e dos novos avanços nesta área a todos os insuficientes renais.

A iniciativa partiu do enfermeiro brigantino André Novo, que já havia sido distinguido com um prémio internacional pelos resultados de um trabalho que visava a melhoria da qualidade de vida destes doentes, através da prática desportiva.

O agora presidente da Associação Portuguesa de Reabilitação de Insuficientes Renais sustenta que o exercício físico é um fator decisivo que se repercute “ao nível da mobilidade e capacidade funcional e, acima de tudo, na melhoria da qualidade de vida dos pacientes”.

A criação da Associação nasceu da vontade de congregar esforços e sistematizar alguns processos que anteriormente se encontravam dispersos.

“Antes de existir a Associação, os profissionais que se dedicavam a esta temática estavam isolados. Hoje, esta plataforma permite a troca de conhecimentos de forma mais eficaz, beneficiando ainda da ligação à Associação Europeia de Reabilitação Renal”, explica André Novo.

A meta é alcançar todos os doentes, seus familiares e instituições de saúde, contando com a ajuda de profissionais de vários setores como medicina, dietética e nutrição, enfermagem, fisioterapia e fisiologia do exercício. Estes técnicos estão disponíveis para responder às solicitações dos pacientes através da plataforma online.

Só em Portugal, estima-se que cerca de 800 mil pessoas sofram de insuficiência renal crónica, caraterizada pela perda progressiva e irreversível da função renal.

Segundo a associação, todos os anos são registados cerca de 2200 novos casos de insuficiência renal crónica terminal, existindo atualmente mais de 11 mil doentes dependentes de diálise e cerca de 7000 transplantados.

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