A idosa Megan Rice, freira que conta já 84 anos, foi condenada a uma pena de prisão, de três anos, pelos crimes de vandalismo, invasão e destruição de propriedade. Um tribunal norte-americano considerou provados os atos de Megan, praticados em julho de 2012. A propriedade era um complexo militar dos EUA.
Um protesto da freira ativista Megan Rice custou-lhe uma pena de prisão de quase três anos (em bom rigor, 35 meses), depois de a idosa ser considerada culpada dos crimes de destruição e invasão de uma propriedade militar, onde vandalizou paredes.
Em causa estava a indignação de Megan pelo facto de, naquele local, estar armazenado urânio enriquecido. A idosa não se conformou e fez da sua indignação o rastilho para estes atos que um tribunal norte-americano não perdoou.
O incidente ocorreu em julho de 2012. A freira e mais duas pessoas entraram à força no espaço militar, destruindo uma vedação e pintando frases, nas paredes do complexo. Frases de apelo à paz e contra o uso do urânio enriquecido na produção de armas nucleares.
Os prejuízos provocados pelos ativistas foram avaliados em cerca de 700 euros. E se a frieza dos factos não serviram de atenuante a esta manifestação, a verdade é que a freira e restantes ativistas tinham uma causa: apelar à paz.
Quando foram apanhados pelos seguranças, os manifestantes pacifistas entoaram cânticos e ofereceram comida aos funcionários daquele complexo militar. Não obstante esta atenuante e o facto de se tratar de um idoso, com devoção à igreja, o tribunal aplicou uma pena de prisão.
Tal como Megan Rice, também os restantes manifestantes mereceram pena mais agravada. Michael Walli e Greg Boertje-Obed vão cumprir cerca de cinco anos de prisão, por tentarem defender a paz. E a pena só é superior porque, ao contrário da freira, estes dois condenados apresentam cadastro em crimes do género…
Veja as imagens:
https://www.youtube.com/watch?v=GNxUsB-mwHU