Miguel Faísca foi o melhor piloto português na qualificação para as 24 Horas de Spa-Francorchamps, prova ‘rainha’ do campeonato Blancpain Endurance Series que este fim-de-semana se disputa naquele mítico circuito belga.
Sem Álvaro Parente presente – já que o seu McLaren ficou bastante danificado num acidente nos treinos livres – coube a Faísca a missão de ser o melhor representante luso na sessão que ditou a grelha de partida para a corrida que se inicia este sábado e termina domingo.
O Nissan GT-R n.º 35, que o português da GT Academy divide com o russo Shulzhintskiy e os japoneses Katsumasa Chiyo e Masataka Yanagida, conseguiu o 19.º tempo e quarto da categoria Pro-Am.
“Não vejo a hora de cumprir o meu primeiro turno de condução. Infelizmente nos treinos não realizei o número de voltas que desejava, devido a várias situações de bandeiras vermelhas. É preciso não esquecer que o tempo de cada sessão teve de ser gerido por quatro pilotos por carro, já para não falar do tráfego”, afirma Miguel Faísca.
“A Nissan efetuou um bom trabalho, tendo conseguido colocar os seus dois carros entre os 20 mais rápidos nos treinos. O que não deixa de ser fantástico, tendo em conta a qualidade do plantel”, prossegue o piloto lisboeta.
“Existe a consciência generalizada de que numa prova de 24 horas tudo pode acontecer. Os imponderáveis costumam de ser imensos, sobretudo com 60 carros em pista e com a possibilidade de chuva”, acrescenta Miguel Faísca, ciente da exigência de uma prova como esta.
