Os portugueses podem comemorar hoje o Dia do Trabalhador participando em iniciativas das duas centrais sindicais por todo o país e nas manifestações que a CGTP promove em Lisboa e a UGT em Braga.
A CGTP assinala o 1.º de Maio em cerca de 40 localidades de todo o país com o objetivo de fazer ouvir os protestos e as reivindicações dos trabalhadores junto dos empregadores e do Governo, sob o lema “Avançar nos Direitos, Valorizar os Trabalhadores”.
Este ano a central irá defender o aumento dos salários, o combate à precariedade laboral e à desregulação dos horários de trabalho e melhoria dos serviços públicos, entre outras medidas.
As comemorações do Dia do Trabalhador promovidas pela Inter decorrem em todos os distritos e nas regiões autónomas e incluem concentrações e manifestações, provas desportivas e eventos culturais e de convívio.
O ponto alto deverá ser a tradicional manifestação de Lisboa, com partida do Martim Moniz e comício sindical na Alameda Afonso Henriques.
O desfile deverá contar com a participação do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e da coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.
Como é habitual uma delegação do PS, constituída por Maria Antónia Almeida Santos e Porfírio Silva, irá cumprimentar a direção da CGTP, antes da saída do desfile do Martim Moniz.
A Intersindical também realiza uma manifestação-comício no Porto, na Avenida dos Aliados, ao início da tarde.
Já a UGT escolheu a cidade de Braga para comemorar o 1.º de Maio, sob o lema “Dignificar o Trabalho – Valorizar os Trabalhadores”.
O crescimento dos salários, a melhoria dos serviços públicos, o respeito pelos direitos laborais, e o combate à precariedade são também as reivindicações desta central sindical no Dia do Trabalhador.
A secretária-geral adjunta do PS Ana Catarina Mendes vai a Braga participar no desfile da UGT.
O movimento “Precários Inflexíveis” também vai assinalar o Dia do Trabalhador, para chamar mais uma vez a atenção para a exploração laboral que resulta da precariedade, com uma concentração em Lisboa, no Largo do Intendente, e no Porto, na Praça dos Poveiros.
Este movimento de contestação à proliferação do trabalho precário vai juntar-se depois às manifestações da CGTP, em Lisboa e no Porto.