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Tribunal aplaude homicida que esfaqueou líder escuteiro

Clark Fredericks, de 49 anos, confessou ter morto com uma faca Dennis Pegg, de 68 anos. Os populares presentes no tribunal começaram a aplaudir quando o homicida explicou ter assassinado o seu antigo líder escuteiro por este ter abusado sexualmente dele e de outros rapazes.

Não é normal assistir, em pleno julgamento, a um aplauso coletivo de um homicida confesso.

Pois foi isso que aconteceu com Clark Fredericks, um norte-americano de 49 anos, quando estava a ser julgado pelo assassinato de Dennis Pegg (de 68 anos), que tinha sido seu líder no tempo dos escuteiros, cometido em Nova Jérsia (EUA) no ano de 2012.

E Clark Fredericks, momentos antes de ser aplaudido, admitiu que não sentiu qualquer remorso ou arrependimento pelo homicídio.

Os populares manifestaram o seu apreço pelo motivo do brutal ataque, perpetrado com faca. Fredericks confessou que matou o seu líder escuteiro por este, entre os anos de 1973 e 1980, ter abusado sexualmente dele e de outros rapazes.

“Tudo começou quando ele quis tocar a cicatriz que eu tinha de uma cirurgia ao coração quando tinha 6 anos. Depois passou para jogos de ‘wrestling’ e daí para a violação”, testemunhou o homicida confesso.

O arguido nunca revelara o caso por achar que ninguém ia acreditar que Dennis Pegg, polícia de profissão e líder escuteiro, fosse na verdade um pedófilo. Porém, ‘passou-se’ ao ver uma reportagem sobre um antigo treinador de futebol americano a enfrentar acusações semelhantes e decidiu “resolver o assunto pelas minhas próprias mãos”.

Depois de prestart declarações, Clark Fredericks foi retirado pela polícia debaixo de um enorme aplauso por parte dos populares presentes na galeria.

Ninguém da família de Dennis Pegg comentou as alegações do arguido.

Clark Fredericks vai conhecer a sentença em setembro, devendo ser condenado a uma pena de prisão entre cinco a dez anos.

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