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Máximo de 12 horas semanais nas urgências para médicos em formação

Os médicos internos (em formação) não vão ter permissão para fazerem mais que 12 horas de urgências semanais, de acordo com uma proposta que o Governo está a realizar.

O objetivo do Executivo de António Costa é evitar o recurso excessivo a estes médicos nos serviços de urgência.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, em declarações à Lusa, espera que esta proposta possam chegar, em breve, ao Conselho de ministros, depois de algum tempo em que vem sendo discutida entre sindicatos e profissionais de saúde.

O governante revela que o objetivo passa por “evitar o uso excessivo de internos em horas de urgência”, sobretudo pois “nem sequer é adequado para a sua formação”.

O bastonário da Ordem dos Médicos, recorde-se, deu uma entrevista à Lusa, na quinta-feira, onde dava conta de uma “exploração ignóbil” de médicos internos que, em alguns hospitais, fazem urgência sozinhos.

É uma situação “completamente ilegal”, disse Miguel Guimarães.

“Não podemos aceitar isto. Pode ter implicações disciplinares para quem tiver obrigado os médicos internos a fazê-lo. E aí não vou hesitar”, disse o bastonário da Ordem dos Médicos.

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