João Malheiro polémico: “Ser homossexual faz mal à saúde”
Durante a tertúlia da CMTV, João Malheiro defendeu que “ser homossexual faz mal à saúde”. Mas o comentador foi mais longe e mostrou-se contra a decisão da Organização Mundial de Saúde, que retirou a homossexualidade da lista de doenças.
No dia 17 de maio de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista internacional de doenças. João Malheiro discorda. E vai mais longe: o comentador acha que ser homossexual é uma opção comparável a “fumar ou beber”.
Com o massacre de Orlando – cidade onde morreram 50 pessoas, vítimas de um ataque homofóbico num bar frequentado por gays –, a homossexualidade ganhou espaço na agenda mediática. E nem sempre as opiniões são aceitáveis, como foi o caso do pastor de uma igreja, que queria mais mortos em Orlando e comparou os gays aos pedófilos.
No programa Flash, da CMTV, João Malheiro também foi polémico.
“Só há cerca de 10 ou 15 anos, a Organização Mundial de Saúde entendeu a homossexualidade como não doença. Porque até há 15 anos atrás a homossexualidade era doença, até contra a minha opinião, como heterossexual que sou”, afirmou Malheiro.
A opinião do comentador da tertúlia nem estava bem fundamentada, porque não foi há 10 ou 15 anos que a OMS tomou aquela decisão. Foi em maio de 1990 – há precisamente 26 anos e um mês.
Manifestar-se contra aquela decisão foi o primeiro capítulo da polémica. João Malheiro prosseguiu com um raciocínio. Considera o comentador que ser homossexual “faz mal à saúde”. E há comparações.
“Tal como faz mal à saúde ser muito gordo – já o anão, coitado, não tem culpa de ser pequenino – também faz mal à saúde ser homossexual, na minha opinião. Qual é o problema?”, disse.
E concluiu, com uma comparação: “Quem quiser fazê-lo [ser homossexual] faz. É como fumar. Só fuma quem quer. Só bebe quem quer”.
Esta não é a primeira vez que Malheiro expõe ideias passíveis de serem consideradas homofóbicas. Também na CMTV, o comentador disse um dia que era “heterossexual com muita honra e orgulho” e que “só o cheiro a homem o irrita”. Recorde esse momento.
Veja o vídeo.
