Economia

Indicadores de atividade e clima económico aumentam em Portugal

O indicador de atividade económica, disponível até abril, e o indicador de clima económico, até maio, aumentaram em Portugal, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Na zona euro, em maio, o indicador de confiança dos consumidores estabilizou e o indicador de sentimento económico diminuiu.

Em Portugal, o INE divulgou hoje que o indicador quantitativo do consumo privado aumentou em abril, “refletindo um contributo positivo mais expressivo de ambas as componentes, consumo duradouro e não duradouro”.

Já o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) abrandou em abril, devido ao contributo positivo menos intenso de todas as componentes, máquinas e equipamentos, construção e material de transporte, esta última com o abrandamento mais intenso.

“Em termos nominais, as exportações e importações de bens apresentaram variações homólogas de 5,2 por cento e 7,1 por cento em abril, respetivamente (2,9 por cento e 6,6 por cento em março)”, lembra o INE.

Considerando a atividade económica da perspetiva da produção, “os índices de produção na indústria e na construção aceleraram em abril, à semelhança do verificado no índice de volume de negócios na indústria”, enquanto “o índice de volume de negócios nos serviços desacelerou”.

Em abril, a estimativa provisória mensal para a taxa de desemprego (15 a 74 anos) ajustada de sazonalidade, situou-se em 7,4 por cento (taxa inferior em 0,1 pontos percentuais ao valor definitivo verificado no mês anterior), o que compara com 7,9 por cento e 9,5 por cento há três meses e há um ano, respetivamente.

A estimativa da população empregada (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, registou um crescimento homólogo de 2,1 por cento (2,7 por cento em março) e uma diminuição em cadeia de 0,2 por cento.

O instituto lembra ainda que o Índice de Preços no Consumidor (IPC) apresentou uma variação homóloga de 1,0 por cento em maio (0,4 por cento em abril), observando-se uma taxa de variação de 0,6 por cento na componente de bens (0,3 por cento no mês anterior) e de 1,7 por cento na de serviços (0,6 por cento no mês precedente).

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