Desporto

“Garcia Pereira é o autor das rescisões” no Sporting, acusa Arnaldo Matos

A crise do Sporting tornou-se um problema político fraturante no PCTP/MRPP. Arnaldo Matos acusa o anterior líder do partido, o advogado Garcia Pereira, de ser “o autor das rescisões por justa causa”.

Nos bastidores da política, é bem conhecida a rivalidade entre os dois históricos do PCTP/MRPP. Agora, Arnaldo Matos aproveita a guerra civil em Alvalade para um violento ataque ao ‘ódio de estimação’, através das redes sociais.

Apesar de se dizer de esquerda, Garcia Pereira, na qualidade de advogado, “serviu-se dos jogadores de futebol para promover a rescisão dos seus contratos, de modo a beneficiar os grandes accionistas privados”.

Esta acusação configura o maior ‘crime’ para um comunista: abusar “de um direito dos trabalhadores”, neste caso desportivos, “para beneficiar o capital dos grandes capitalistas”.

“Toda a gente sabe que a ideia da justa causa da rescisão foi avançada como propaganda do advogado Garcia Pereira”, acusou Arnaldo Matos.

“Garcia Pereira é o autor das rescisões por justa causa que tantos prejuízos causaram nas finanças do clube”, reforçou.

O advogado não é o único visado, pois Arnaldo Matos não esqueceu a “filhota” do rival, Rita Garcia Pereira.

“Depois de muitas piscadelas de olho, Garcia e filhota estão agora, conforme ansiavam, ao serviço da extrema direita portuguesa, como nojosos lacaios dos maiores acionistas privados (Sobrinho, Holdimo, Ricciardi) do clube de que são sócios”.

Jogando em pressão alta, o fundador do PCTP/MRPP lembrou os tempos em que “Garcia e filha andaram chorando baba e ranho pela imprensa da parvónia”, quando acusavam o mesmo Arnaldo Matos de os suspender do partido, para agora ajudarem “a suspender a direcção de uma SAD”, no caso a do Sporting

“Na guerra fratricida com que o grande capital procura tomar as maiores associações desportivas populares do país, Garcia Pereira e filha estão agora ao serviço de um dirigente do CDS, negociante de incêndios florestais e quadrilheiro do BES (Ricciardi, etc.) chamado Marta Soares”, concluiu Arnaldo Matos.

Em destaque

Subir