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Criança de Supernanny recebeu alta de psicóloga antes do programa

A mãe da ‘Furacão Margarida’, a primeira criança a participar no Supernanny, dispara críticas a todos os detratores do programa (entre os quais as entidades de proteção de crianças) e garante que a filha está totalmente diferente, para melhor. Acontece que Margarida tinha sido acompanhada por uma psicóloga, que lhe deu alta, porque a menina estava bem.

Margarida, de 7 anos, foi a menina que participou na estreia de Supernanny, a 14 de janeiro. E logo aí surgiram as primeiras críticas, que viriam a determinar a suspensão do programa.

Patrícia Mateus, mãe dessa menor, também foi visada, por ter exposto a filha, a troco de dinheiro. Fala agora sobre o programa, criticando quem apontou o dedo acusador à SIC.

Em declarações reproduzidas pela TV7 Dias, garante que a filha está “quase 100 por cento diferente do que era”.

“A minha filha melhorou e eu também. Tal como a Margarida, eu também precisava de ajuda, porque não me sabia impor em relação a ela. Só tenho a dizer bem do programa. Estou agradecida de ter participado”, afirma.

Esta mãe manifesta-se também indignada pela intervenção da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos de Proteção das Crianças e Jovens.

“Eles não quiseram saber de nada. Só quiseram saber que os pais violaram os direitos da criança. Ninguém pergunta como estão as crianças. Ninguém nos pergunta como estão os nossos filhos”, acusa.

Patrícia Mateus revela que foi através de um ATL que conheceu o programa. Depois, através de um centro de estudos, estabeleceu contacto com a produção.

Supernanny foi “uma salvação”. A cura para todos os males de Margarida que, segundo a mãe, recebera alta de uma psicóloga que a acompanhava.

Essa profissional de saúde garantiu que a menina estava bem e que só necessitava de “paciência”.

Porém, o caminho da família foi outro: optaram por Supernanny.

Apesar de ter recebido mil euros para participar no programa, Patrícia garante que não foi pelo dinheiro.

“Só soube do dinheiro quando assinei o contrato. (…) São mil euros que estão num cartão destinado à Margarida. Tenho a minha consciência limpa”, diz, à TV7 Dias.

A terminar, um contrassenso. Revela que a produção precisou de apenas seis dias para as gravações. Tempo naturalmente insuficiente para corrigir qualquer problema comportamental de uma criança.

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