A poucas horas do arranque competitivo está tudo a postos para o Rali de Portugal 2014, com a concentração de equipas, carros e pilotos junto do Casino do Estoril. Local escolhido para a partida para a edição deste ano da prova.

E com os bólides alinhados nos jardins do mais antigo casino português, as principais figuras do Campeonato do Mundo de Ralis deliciaram os fãs com uma sessão de autógrafos, antes da partida para Lisboa, onde se disputará a super-classificativa do Mosteiro dos Jerónimos.

No traçado desenhado na zona ribeirinha de Belém os concorrentes farão duas voltas de reconhecimento antes de recolheram ao parque fechado, já que o início da especial de 3,27 quilómetros está marcada para as 18h00.

Embora joguem uma ‘guerra’ só sua, os melhores pilotos portugueses têm os seus objetivos bem definidos, com o líder do campeonato nacional, Pedro Meireles a referir que nesta prova tem “de pensar nas contas do campeonato e defender-se “de uma desistência, que seria muito difícil de recuperar”.

Daí que avise: “Acima de tudo vou tentar terminar, porque se o fizer será uma boa classificação. Por isso vou tentar gerir a prova em função do que façam os adversários”.

Já Ricardo Moura espera voltar às boas exibições: “Vou fazer os possíveis por adotar um ritmo semelhando ao do ano passado. É um rali de que gosto muito mas que exige muito de nós, porque são apenas duas passagens nos reconhecimentos. Nos últimos anos não tenho tido a sorte de materializar a rapidez em resultados. Espero que seja este ano”.

Adruzilo Lopes pensa mais em marcar pontos no grupo de Produção, que tentará ganhar. Mas o piloto de Regilde também diz que não fará disso “uma prioridade absoluta”.

“Gostava de lutar pela Produção mas não tenho condições para isso. Fiz os ralis de Fafe e Guimarães só com quatro pneus em cada um deles e neste rali não sei se voltarei a ter mais por limitações de patrocínios. E isso obriga a gerir muito bem o andamento”, acrescenta Adruzilo.