Economia

Wall Street fecha semana em alta e S&P500 tem melhor trimestre desde 2009

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, graças ao aparente desanuviamento nas negociações sino-norte-americanas e a defesa de taxas de juro mais baixas feita por um dos principais assessores económicos da Casa Branca.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,82 por cento, para os 25.928,68 pontos.

Da mesma forma, o tecnológico Nasdaq progrediu 0,78 por cento, para as 7.729,32 unidades, e o alargado S&P500 valorizou 0,67 por cento, para os 2.834,40 pontos, e teve neste trimestre bolsista que hoje acabou o seu melhor resultado desde 2009, com um ganho de 13,07 por cento.

Os índices recuperaram hoje de forma clara, depois de uma semana morna nos mercados, devido aos temores com uma redução do ritmo de crescimento da economia internacional.

Hoje, foram particularmente ajudados pelos comentários favoráveis de dirigentes norte-americanos, depois de novas negociações entre Pequim e Washington sobre comércio, na capital chinesa.

“Estamos a fazer progressos, sem qualquer dúvida”, declarou Larry Kudlow, um dos principais conselheiros económicos da Casa Branca.

Estas negociações, que pretendem conseguir um acordo comercial entre as duas principais economias mundiais, vão continuar em Washington na quarta-feira.

Kudlow também ajudou os índices bolsistas nos últimos minutos da sessão, ao apelar ao banco central norte-americano [Reserva Federal (Fed)] a cortar “imediatamente” as suas taxas de juro em 50 pontos-base (meio ponto percentual).

A Fed, inquieta com a perda de velocidade do crescimento económico na Europa e na China, decidiu, nas últimas semanas, fazer uma viragem acentuada da sua política monetária, ao afirmar que já não iria aumentar as suas taxas este ano, depois de adiantar que o tencionava fazer por duas vezes.

Antes desta decisão, a Casa Branca tinha feito fortes críticas a esta política da Fed de endurecimento das condições de acesso ao crédito e ao presidente da instituição, Jerome Powell.

“Os investidores parecem pensar que há algum alinhamento de políticas entre o banco central e o Governo de Donald Trump”, disse Nate Thooft, da Manulife AM, presumindo que a Fed poderia ser influenciada pelas posições da Casa Branca.

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