Economia

Wall Street fecha em baixa pelo terceiro dia consecutivo

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa ligeira, encaixando um terceiro dia de perdas consecutivas.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average desvalorizou 0,3 por cento, para os 25.916 pontos.

A mesma dimensão de queda foi apresentada pelo alargado S&P500, que baixou para as 2.784,49 unidades, e pelo tecnológico Nasdaq, que recuou para as 7.532,53.

As empresas dos setores de tecnologia, energia e produtos de consumo arrastaram os índices para baixo, anulando os ganhos registados pelos títulos de serviços públicos e imobiliário.

Os investidores ponderaram estatísticas oficiais que evidenciaram uma redução do crescimento económico dos Estados Unidos da América no final do ano passado, bem como um conjunto de resultados empresariais, que não suscitou um entusiasmo particular.

“Temos um mercado que está a tentar digerir o que está a acontecer. De facto, ao longo da semana esteve a tentar-se consolidar posições”, afirmou Willie Delwiche, estratega de investimento na Baird, acrescentando que “também se teve vendas de fim de mês, o que não é raro”.

Apesar de alguns dias mais fracos, o S&P500 apresenta um ganho de 11,1 por cento desde o final do ano passado, no que é o seu melhor início de ano desde 1991. E nos últimos 12 meses, apresentou fechou nove com ganhos.

O forte início do mercado bolsista em Wall Street contrasta com a debilidade que apresentou no final de 2018.

Os ganhos conseguidos até agora neste ano devem-se à confiança dos investidores num crescimento económico consistente e na inação da Reserva Federal, em relação às taxas de juro.

Não obstante, o declínio modesto das ações durante esta semana, depois de uma série de ganhos semanais no S&P500, sugere que a conjuntura do mercado começou a mudar alguma coisa, considerou Delwiche.

Os investidores também continuam à espera de mais detalhes sobre as negociações comerciais sino-norte-americanas. O representante dos EUA para o comércio internacional, Robert Lighthizer, criou dúvidas, ao declarar aos congressistas que “ainda falta muito” para que os dois lados possam chegar a um acordo sobre a estratégia tecnológica chinesa e outras questões.

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