Economia

Wall Street fecha em alta com perspetiva de acordo comercial sino-norte-americano

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter evocado a proximidade de um acordo comercial com a China e um possível encontro com o líder chinês, Xi Jinping, “para assinar” um compromisso.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,23 por cento, para os 26.091,95 pontos.

Mais forte foi o avanço do tecnológico Nasdaq, que progrediu 0,36 por cento, para as 7.554,46 unidades, e mais fraco o do alargado S&P500m, que valorizou 0,12 por cento, para as 2.796,11.

Ao fim de vários dias de especulação quanto à eventualidade de uma trégua entre Pequim e Washington em 01 de março, Trump terminou com o ‘suspense’ no domingo, ao adiar a data-limite a partir da qual Washington deveria subir as taxas alfandegárias aplicar sobre as importações provenientes da China.

Em termos concretos, os EUA não vão impor a partir de 02 de março taxas alfandegárias de 25 por cento sobre 200 mil milhões de dólares (176 mil milhões de euros) de mercadorias importadas da China anualmente, que já são taxadas a 10 por cento.

Hoje, Trump afirmou que os negociadores norte-americanos estavam “muito, muito perto de um acordo”, durante uma intervenção na Casa Branca.

O conjunto destes elementos são “o sinal de que um acordo está em vias de ser alcançado” entre as duas potências, reagiu Peter Cardillo, da Spartan Capital.

Cotadas em Wall Street, as empresas chinesas viram refletidas nas suas cotações estas perspetivas desanuviadoras, com valorizações respetivas de 3,58 por cento e 0,92 por cento.

Muito sensíveis à evolução do comércio entre Pequim e Washington, as multinacionais Boeing e Caterpillar ganharam, por seu lado, 0,67 por cento e 1,97 por cento, respetivamente.

Mas a força da subida foi-se atenuando à medida que a sessão foi avançando.

“Assistimos durante a sessão à realização de ganhos na véspera da publicação do índice de confiança dos consumidores, bem como de uma intervenção de Jerome Powell [o presidente do banco central dos EUA] no Senado”, observou Cardillo.

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