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Violação na Índia: Prisão perpétua para quatro e três à espera da sentença

india violacao 210india violacao 2Um tribunal de Bombaim pronunciou-se hoje sobre dois casos de violação coletiva: culpados. Num primeiro processo, quatro homens foram condenados à prisão perpétua, pelo violação de uma jovem de 18 anos. No segundo, a sentença foi adiada para segunda-feira.

Os casos de violação coletiva voltam a assombrar a Índia. Hoje, um tribunal de Bombaim pronunciou-se sobre dois processos: um teve por vítima uma jovem de 18 anos, operadora de telefones, e o outro uma fotojornalista, de 22 anos.

Os quatro homens envolvidos no primeiro caso e os três do segundo conheceram o mesmo resultados: são culpados, deliberou a Justiça indiana.

Contudo, só o primeiro processo chegou ao fim.

Os quatro homens acusados de violarem em grupo uma operadora de telefones, em julho do ano passado, foram condenados à prisão perpétua.

Os três homens condenados pela violação de uma fotojornalista numa antiga fábrica vazia, cerca de um mês depois do caso anterior, não sabem qual a pena que vão cumprir: a leitura da sentença foi adiada para a próxima segunda-feira.

Neste processo, o trio foi também condenado por atos degradantes contra a jovem e por destruição de provas.

Dois dos sete detidos, no âmbito dos dois casos, são menores, pelo que foram foram ouvidos num tribunal especial.

Segundo a televisão NDTV, a jovem estava acompanhada por um colega, tendo o crime ocorrido quando realizavam uma reportagem para uma revista local de língua inglesa.

Os homens agrediram e ataram o colega, enquanto três deles – os que foram hoje condenados – violaram a jornalista por turnos.

Devido ao assalto sexual, a jovem sofreu graves ferimentos internas.

As violações coletivas são um dos temas fraturantes na Índia, depois do incidente no final de 2012.

A morte de uma estudante de 23 anos, na sequência de agressões durante uma violação em grupo num autocarro, foi o rastilho para um debate que tem atravessado a sociedade indiana.

Na altura, o Governo endureceu as leis contra os agressores sexuais, com a moldura penal a incluir a pena de morte para determinadas situações.

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