Foi estrela no FC Porto e Sporting. Acabou por ser eleito deputado no Brasil. Mas Jardel acabou por não ‘cumprir o mandato’. Despediu os membros do seu gabinete e foi embora, para parte incerta… Recorde o dia em que Mário Jardel confessou que se candidatava porque não tinha ocupação…

Mais de 40 mil eleitores votaram em Jardel, que foi eleito deputado, não obstante alguns problemas de toxicodependência e um historial recente muito longe da glória do passado, sobretudo ao serviço de FC Porto e Sporting.

Mário Jardel optou por seguir uma missão política. Foi eleito deputado estadual no Rio Grande do Sul. Mas a vida não corre bem ao antigo avançado, que não consegue voar sobre os ‘centrais’ da burocracia.

O deputado Jardel fez uma ‘limpeza de balneário’: demitiu 17 funcionários, incluindo o antigo chefe de gabinete, e apenas manteve quatro, às quais atribuiu novas funções.

Depois, desapareceu. “Entrou em licença médica de nove dias, depois de acusar o partido de ‘aparelhar’ o seu mandato”, refere o Ceará Agora.

Este episódio recente remete-nos para outra história, contada pelo próprio Jardel, que numa entrevista se apresentava ao eleitorado.

Por que razão haveria o eleitor de votar em alguém que não tem experiência política, que queria ser treinador e que abandona todos os projetos de vida?

A pergunta foi colocada ao antigo goleador de FC Porto e Sporting, então candidato a deputado estadual, pelo Partido Social Democrata do Brasil.

A resposta surpreendeu. “Faltava-me ocupação”, diz Super Mário, que acabou por ser eleito, apesar de reconhecer que teria motivos pouco consistentes para ser deputado.

Na mesma entrevista, perguntaram-lhe o que achava sobre os direitos dos homossexuais. “Sou contra porque sou contra”, responde.

Mas Mário Jardel queria melhorar a Saúde e a Educação, apesar de não ter ideias concretas sobre o tema, nem sequer poderes.

Entretanto, o tempo passou e Jardel desertou, deixando a meio mais um projeto da sua vida. Recorde essa entrevista.