A cidade de Weesp, na Holanda, esconde uma vila no interior. Em De Hogewey, os habitantes são pessoas com Alheimer e outras formas de demência. O comércio e os serviços estão adaptados a servir uma população a que não falta nada.
A comunidade de De Hogewey é como uma vila mágica no interior de uma cidade, Weesp, na Holanda.
As 23 residências que compõem este bairro são ocupadas por moradores muito especiais: idosos que sofrem de Alheimer ou de outras formas de demência.
Em De Hogewey, os pacientes são tratados como cidadãos normais. Podem circular livremente, sem o risco de ficarem desorientadas.
O comércio e os serviços foram adaptados para servir melhor as necessidades mais singulares destes habitantes.
Na vila da demência, como é conhecida, não falta nada: há parques, mercearias, cafés, restaurantes, bares e até uma casa de espetáculos.
A população de De Hogeweyk, que nasceu como um centro comunitário desenhado pela firma de arquitetura Molenaar&Bol&VanDillen, é composta por 152 pessoas.
A desvantagem é o custo: apesar do investimento inicial do Estado holandês (em 2009), de 17,8 milhões de euros, cada utente para 5000 euros por mês.