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Há mais universitários a acreditar nos partidos do que na Igreja Católica

universidade porto 1 Até 2020, cerca de metade dos estudantes universitários em Portugal (46 por cento) deve emigrar, segundo um estudo da consultora Imago-Llorente & Cuenca, em parceria com a Universidade Católica. A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira pela agência Lusa, resulta de um inquérito a 1100 estudantes do ensino público e do privado. E mostra que há mais universitários a acreditar nos partidos políticos do que na Igreja Católica.

Cerca de metade dos estudantes universitários portugueses (46 por cento) acredita que a emigração é a solução, depois de terminar o curso, e que Portugal não será o local de trabalho.

De acordo com a pesquisa -Geração 2020 – O futuro de Portugal aos Olhos dos universitários –, realizado pela consultora Imago-Llorente & Cuenca, em parceria com a Universidade Católica, a expressão “emigração” está no vocabulário de cerca de metade dos estudantes do ensino superior.

Por outro lado, há outra palavra que se destaca neste estudo: “esperança”, que integra o léxico de 52 por cento dos alunos universitários, segundo a pesquisa, que resulta de um inquérito a 1100 estudantes do ensino público e do privado, com idades entre os 18 e os 30 anos.

Entre as expressões negativas que os estudantes partilham mais, destacam-se “desemprego” e pobreza, mas também “revolução”, assim como “esperança” e “solidariedade”, todas elas comuns a mais de 30 por cento dos alunos do ensino superior.

“A autoconfiança parece ser um traço caraterístico destes jovens que em 2020 começarão a ter um papel relevante no rumo do nosso país”, destaca o documento, citado pela agência Lusa.

De acordo com o estudo, 64 por cento dos universitários “acredita que serão eles os principais impulsionadores da mudança, apenas atrás das universidades, que lideram o ranking das instituições com maior potencial para fazer de Portugal um país melhor, com 81 por cento”.

No extremo oposto das entidades em que os universitários acreditam estão os partidos políticos (13 por cento) e a Igreja Católica (sete por cento). De sublinhar que há mais estudantes a acreditar nos partidos do que na Igreja.

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