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TVI descarta responsabilidades na manifestação contra Relvas que acabou mal

Entre esses elementos estavam pessoas em situação de desespero, desempregadas, que interpretaram a reação de Miguel Relvas como ato provocatório, ainda que esta não tenha sido a intenção do ministro.

José Alberto Carvalho salienta que a TVI sabia que “havia sinais” de que poderia ocorrer uma manifestação durante a conferência do ISCTE, mas o canal entende que o Governo é responsável por avaliar e antecipar esses cenários.

O diretor de informação da TVI advoga ainda, nesta entrevista ao Público, que durante “uma visita de segurança” previamente feita, foi identificada “uma saída de emergência”, que “não foi utilizada”.

Num comentário à manifestação, José Alberto Carvalho considera-a “excessiva”, ainda que compreenda o sentimento de indignação que afeta as pessoas. “A nossa liberdade de expressão não pode impedir os outros de se exprimirem. Silenciar alguém com quem não se concorda não me parece um bom princípio”, sustenta José Alberto Carvalho.

Passos Coelho foi a primeira vítima a ouvir o movimento ‘Que se lixe a troika’ cantar ‘Grândola, Vila Morena’, nas galerias do Parlamento. O primeiro-ministro acatou o protesto, que dias depois se repetiu, em Vila Nova de Gaia, num ato público do Clube dos Pensadores, desta vez com Miguel Relvas como vítima.

Já numa conferência da TVI, a fúria dos indignados fez-se sentir, de novo com Relvas como ‘vítima’.

A origem deste protesto reside no facto de, segundo o movimento, a troika ter perdido a essência de Portugal, terra da fraternidade, onde o povo ordena. Esta ação do grupo foi muito mediatizada, pelos alvos e palcos que escolheu.

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