Economia

Troika acredita que meta do défice em Portugal é “atingível”, adianta Bloomberg

troikaMetas do défice das contas públicas para 2012 “são atingíveis”, segundo a troika, que faz elogios a Portugal, ainda que alerte para riscos acrescidos. A informação parte da agência Bloomberg, que cita fonte da Comissão Europeia. A troika acredita que Portugal terá o défice nos 4,5 por cento do PIB, até ao final do ano.

A troika acredita que Portugal vai atingir as metas do défice público, definidas no memorando de entendimento, no âmbito do empréstimo acordado com Comissão Europeia (CE), Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo informação que ainda não é oficial, mas que é tornada pública pela agência de notícias Bloomberg, um documento da CE aponta como “atingível” o cumprimento do défice das contas públicas por parte do Governo português, em 2012.

Esta confiança da troika surge dias depois de ter sido tornada pública mais uma derrapagem nas contas, com o défice nos 7,9 por cento do PIB. Apesar deste dado relativo aos primeiros três meses do ano de 2012, a troika acredita que Portugal vai corrigir as contas e colocar o défice abaixo dos 4,5 pontos percentuais, até ao final do ano.

Além de manifestar confiança no executivo de Passos Coelho, o relatório do CE divulgado pela Bloomberg elogia o Governo de Portugal, pelo facto de estar a cumprir na íntegra o programa definido com a troika. “O programa está a ser amplamente cumprido”, refere o documento.

Por outro lado, ainda segundo o comunicado, a Comissão considera que Portugal continua a manter um bom ritmo de reformas, necessárias para a redução da despesa pública, parte importante no processo de consolidação orçamental.

Apesar de manifestar confiança e de fazer elogios, a troika salienta que os riscos de Portugal aumentaram, em virtude das alterações do quadro económico, com as crises em diversos países da Zona Euro, em particular no sul da Europa, com países como a Espanha a arrastarem Portugal para uma recuperação mais lenta.

Não obstante esses riscos que podem afetar as metas do défice, a troika não prevê fazer qualquer correção ao programa de ajustamento económico delineado para Portugal. A quarta avaliação feita pela CE e as conclusões que saíram dessa avaliação mantêm-se.

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