Depois de um dia glorioso, em que conseguiu vencer uma etapa na categoria de camiões, Elisabete Jacinto foi quarta na terceira etapa do rali Africa Eco Race – que ligou Tagouinte a Assa (Marrocos) numa distância de 433 quilómetros.

A piloto portuguesa – que divide o MAN TGS da Oleoban com José Marques e Marco Cochinho – gastou mais de 13 minutos do que Tomas Tomenek, que no seu Tatra foi o mais veloz nesta tirada em termos de ‘peso-pesados’

Este resultado relegou Elisabete Jacinto para o quarto posto dos camiões e para a 13.ª posição da classificação geral conjunta de carros e camiões, que é liderada pelo cazaque Yuriy Sazonov, aos comandos de um Hummer H3.

No entanto a tirada desta quinta-feira foi ganha pelo belga Jacques Loomans, que aos comandos do seu Toyota bateu o russo Anton Shibalov, o mais veloz dos camiões no Kamaz de fábrica. A primeira vez que a marca russa ganha uma tirada no Africa Eco Race deste ano.

“Hoje andámos sempre muito depressa. Até ao quilómetro 70 sem ninguém a fazer-nos pó. Passamos bem as dunas mas ficamos presos a três dunas do fim do Erg. Foi meia hora para pôr o camião a andar”, explicou Elisabete Jacinto após esta dura etapa.

“Depois tivemos um magnífico picanço com o Kovacs. Tive de ir no pó dele durante muito tempo, porque mal percebeu que eu estava perto desatou a acelerar. Depois enganou-se no caminho e passamos para a frente. Acabámos em quarto dos camiões”, prosseguiu a piloto do Montijo.

“A boa surpresa do dia tive-a quando olhei para o termómetro e vi 20 graus. Decidi que ía ser hoje o dia do duche mas a assistência chegou tão tarde – tiveram dificuldade em encontrar gasóleo – que acabei por mudar de ideias”, concluiu Elisabete Jacinto.