Elisabete Jacinto iniciou a sua participação no rali Africa Eco Race com algumas cautelas e obteve o sexto melhor tempo da categoria de camiões na primeira etapa desta prova, entre Nador e Er Rachidia, que iniciou a sua fase competitiva em Marrocos.
A piloto portuguesa, que divide o MAN TGS com as cores da Oleoban com com o seu navegador José Marques e o mecânico Marco Cochinho, gastou quase mais 14 minutos do que o melhor piloto dos camiões, que foi o húngaro Miklos Kovacs, aos comandos de um Scania.
Elisabete Jacinto sabe que compete com concorrentes que utilizam autênticos protótipos entre os ‘peso-pesados’, pelo que o seu objetivo passa por se aproximar o mais possível dos homens da frente ao longo da prova, que só agora se iniciou.
”No norte de Marrocos, onde as pistas estão cobertas de pedras, o mais fácil é mesmo urar. Perdemos cerca de dez minutos a mudar o pne4u. Recomeçamos a especial com um ritmo tal que voltamos a ter à vista o Kamaz híbrido que tinha partido dois minutos atrás de nós e que nos tinha passado”, começa por explicar Elisabete Jacinto.
“Entrámos mesmo no pó dele mas já não o conseguimos ultrapassar. A navegação foi difícil, com muitas armadilhas e desenhos das notas menos precisos, o que levou a algum ‘jardinanço’ e a alguns bons cortes no percurso” refere ainda a piloto do Montijo.
Numa prova onde carros e automóveis têm uma classificação conjunta, a piloto do Montijo gastou mais 14m41s que o belga Jacques Loomans, que tripula um Toyota e que por isso lidera a classificação geral do África Eco Race, com quatro segundos de vantagem sobre o russo Andrey Cherednikov, em Hummer H3 e 5m21s sobre o também russo Yuriy Sazonov, também em Hummer.
