Carlos Sousa teve provavelmente a sua melhor prestação no presente edição do Rali Dakar na etapa de 512 quilómetros que esta quinta-feira ligou Salta a Termas de Rio Hondo, na Argentina.
O piloto português e o seu navegador, Paulo Fiúza, foram oitavos no setor seletivo de 194 quilómetros, a 2m27s do vencedor e com isso subiram para a oitava posição da classificação geral dos automóveis.
Mais importante do que isso, a dupla do Mitsubishi ASX Racing n.º 306 aproximou-se de dois concorrentes que seguem à sua frente – Erik Van Loon e Christian Lavieille, e aproveitando os problemas mecânicos no Toyota de Alrahji, que colocaram o saudita fora de prova.
“Pelo segundo dia consecutivo fizémos uma etapa limpa, sem registo de qualquer problema. Entrámos bem e conseguimos imprimir um ritmo forte até ao final da especial. O carro esteve perfeito e só foi pena o percurso não ser mais extenso, porque as diferenças finais acabarampor ser curtas”, começou por dizer Carlos Sousa à chegada a Termas de Rio Hondo.
“Numa prova como o Dakar nunca podemos relaxar, e pensar que este ou aquele resultado já está garantido só porque estamos a poucoas dias da chegada. Hoje, por infortúnio do Alrahji, subimos um lugar na classificação”, sublinhou o piloto de Almada.
“Confesso que a minha ambição é ainda tentar chegar ao sétimo lugar, porque foi esse o objetivo que definimos para esta edição, Não vai ser fácil, até pelo maior potencial competitivo dos Mini. Mas vamos acreditar ao fim e dar a luta possível ao Ten Brinke nestas duas especiais que faltam até Buenos Aires”, rematou Carlos Sousa.
