Segundo o i, a Procuradoria-Geral da República (PGR) está a “recolher elementos”, no caso dos financiamentos de alto risco de empresas públicas, para um eventual “procedimento criminal” sobre os responsáveis. As perdas para o Estado terão chegado aos 3000 milhões de euros.
A PGR está a recolher todos os elementos necessários para aplicar um eventual procedimento criminal, no caso dos financiamentos de alto risco (swaps) feitos por empresas públicas, que se revelaram ruinosos para o erário público.
Uma fonte confirmou ao jornal i que está em curso essa diligência que pode terminar em procedimento criminal, num caso que provocou perdas milionárias para o Estado, em benefício da banca.
A Inspecção-Geral de Finanças e a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública estão a analisar eventuais irregularidades nos investimentos das empresas públicas, com alto risco. A Metro do Porto é uma das empresas em causa, mas no total serão 15 empresas que recorreram a swaps.
O jornal Público dá conta de uma nota enviada à redação daquele jornal, por parte da PGR: “A Procuradoria-Geral da República está a proceder à recolha de todos os elementos que lhe permitam decidir da instauração do respectivo procedimento criminal”.
Aqueles investimentos ruinosos poderão envolver atuais e ex-secretários de Estado do governo da maioria PSD e CDS-PP.