Vários casos de suborno de médicos e autoridades reguladoras levaram os EUA a multar a Pfizer, com a gigante farmacêutica a aceitar um acordo num valor superior a 60 milhões de dólares.

A prática corrente de suborno, quer a médicos, quer a autoridades reguladoras, quer a funcionários em vários pontos, levou os Estados Unidos a processarem a gigante farmacêutica Pfizer, por atos comerciais irregulares cometidos em mercados tão variados como, por exemplo, Bulgária, China, Itália, República Checa e Rússia, com o objetivo de colocar os produtos em melhor posição no mercado.

Para evitar uma longa guerra jurídica, com os inerentes prejuízos para a imagem da empresa, a Pfizer chegou a um acordo com as autoridades norte-americanas. Segundo o comunicado do Departamento de Justiça, a empresa pagará mais de 60 milhões de dólares (cerca de 48 milhões de euros) e, em troca, o Governo dos EUA desiste do processo.

De entre os mais de 60 milhões de dólares a entregar pela empresa, o Departamento de Justiça apenas descriminou dois montantes: 15 milhões de multa e 26,3 milhões de dólares em reembolsos de benefícios ao regulador do mercado de valores dos EUA.