Tecnologia

Stephen Hawking: Cientistas querem penetrar a mente brilhante do físico britânico

stephen_hawking_1Investigadores tentam atualmente desenvolver tecnologia que os leve até à imensidão cerebral de um dos mais conceituados cientistas do mundo moderno. Sistema está a ser desenvolvido com a ajuda do próprio.

Stephen Hawking, uma das mais fantásticas e brilhantes mentes do mundo atual, está em vias de servir quase como ‘cobaia’ do iBrain. Esta nova tecnologia permitirá, caso tudo corra da melhor forma, ler impulsos elétricos do cérebro com precisão, funcionando como uma nova forma de comunicação para quem está impossibilitado dessa mesma.

Para o desenvolvimento, Philip Low, da conceituada Universidade de Stanford, está a trabalhar juntamente com Hawking, físico mundialmente conhecido e antigo professor da Universidade de Cambridge.

Com 70 anos, Stephen Hawking perdeu a capacidade de falar quando tinha 40. Isso não o impediu de ainda hoje ser considerado um físico fora do comum. O seu cérebro continua com as capacidades a cem por cento mas a sua idade, já avançada, faz com que as vá perdendo com o passar do tempo.

Hawking é atualmente apoiado por um sistema informático que lhe permite ‘falar’ com o mundo, mas Low quer aumentar essas capacidades, que podem até ter impacto em tratamentos futuros.

Assim, o investigador procura testar o iBrain com o físico britânico, no sentido de perceber onde pode ser melhorado. Este novo sistema consegue detetar os impulsos cerebrais e transformá-los, por exemplo, em frases, ou mesmo em ordens para um dispositivo móvel.

Caso se torne um sucesso, o iBrain poderá no futuro ajudar a medicina a perceber mais pormenorizadamente os sinais cerebrais, em casos, por exemplo, em que o paciente está inconsciente.

“Poderá abrir-nos uma janela para o cérebro”, afirma Philip Low, ao Telegraph.

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