Segundo o relatório ‘As Crianças e a Sida’, perderam a vida 290 mil crianças com menos de 15 anos, em 2007, vítimas desta doença. No entanto, segundo o estudo, há progressos no combate à transmissão do HIV de pais para filhos.
Em média, morre uma criança vítima de Sida a cada dois minutos que passam. São cerca de 33 mortes por hora, 795 por dia, ou 290 por cada ano que passa, metade das quais com menos de 2 anos de idade.
Estes números resultam de um estudo do programa das Nações Unidas para o HIV/Aids (UNAIDS), da Organização Mundial de Saúde e da Unicef, que analisa dados relativos a 2007.
Além de se confrontarem com a herança de uma doença mortal, as crianças, sobretudo na África subsariana, enfrentam outro drama: a perda dos pais, também vítimas do HIV. No total, são 12,1 milhões de crianças que ficaram órfãs de pai ou de mãe.
Apesar destes números, o relatório revela progressos nas áreas do combate à transmissão do vírus de pai para filho, no tratamento pediátrico e na prevenção de infecção entre adolescentes e jovens.
“Foram obtidos avanços significativos na resposta às necessidades de tratamento das crianças e na prevenção da transmissão do VIH de mãe para filho. Mas há ainda muito por fazer para prevenir o VIH entre os jovens e adolescentes se quisermos alterar significativamente o curso da epidemia”, adiantou Peter Pior, director executivo da UNAIDS.
