O combate ao trabalho infantil levou a Samsung a realizar uma inspeção a cerca de 250 fábricas com sede na China, que produzem equipamentos e componentes para aquela marca. O procedimento da Samsung surge depois de uma denúncia da China Labour Watch.

Depois de uma denúncia de casos de trabalho infantil, que partiu de uma organização não-governamental (ONG), a Samsung Electronics decidiu ordenar uma inspeção a cerca de 250 fábricas chinesas suas fornecedoras, que produzem componentes para os smartphones da marca.

Esta decisão da Samsung surge como resposta a suspeitas bem fundamentadas, apresentadas pela China Labour Watch, que tem sede em Nova Iorque. De acordo com esta ONG, há crianças que estão a ser usadas como mão de obra das peças fabricadas para a Samsung Electronics.

A multinacional pretende banir da lista de empresas a quem recorre todas aquelas que usem a menores no seu setor produtivo. Todos os contratos rubricados com empresas que recorram a trabalho infantil serão riscadas, caso sejam detetadas violações à lei.

No âmbito desta inspeção, a Samsung prevê recolher informação em 105 fábricas chinesas, que são suas fornecedoras em regime de exclusividade, bem como 144 outras fábricas, que não são trabalham apenas para a Samsung. A todas elas caberá apresentar prova de que não cumprem as leis laborais vigentes. O processo decorre até ao final de setembro.