Nesta quinta-feira entram em vigor os cortes nos subsídios de doença e desemprego, nas prestações sociais a partir de 419 euros. O subsídio de desemprego cai seis por cento, enquanto o subsídio de doença desce cinco pontos percentuais, em períodos superiores a 30 dias. São as novas regras previstas no Orçamento Retificativo.
A partir de hoje, algumas prestações sociais sofrem um corte, que afeta sobretudo os desempregados com direito a subsídio e as pessoas que recebem igual apoio por motivos de doença.
Os cortes nos subsídios de doença e desemprego afetam todos os casos em que o valor dessas prestações sociais seja superior a 419 euros. Os desempregados verão o subsídio cair seis por cento, a partir desta quinta-feira, enquanto os beneficiários de subsídios de doença superiores a 30 dias descem cinco por cento.
Estes cortes nos apoios sociais do Estado constam do Orçamento Retificativo e já vigoram. As pessoas que usufruem destes subsídios vão já sofrer os efeitos desta medida na próxima prestação que receberem, uma vez que incluirá os últimos dias do mês de julho.
Mas não são apenas os desempregados com subsídio e as pessoas incapacitadas por motivos de doença que sofrerão efeitos dos cortes, a partir de agosto.
Os pensionistas e os funcionários públicos vão sentir uma perda no salário e na pensão, já que aumentam os descontos para a ADSE, cujas taxas se situavam nos 1,5 por cento e passam agora para 2,25 pontos percentuais.
Escapam a esta medida os trabalhadores que receberem o salário mínimo nacional, que se situa nos 485 euros.