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Ruído: Quercus acusa Governo de esquecer este “problema ambiental” com efeitos na saúde

aviaoA associação ambientalista Quercus considera que o Governo deve assumir um papel interventivo no combate ao ruído das cidades. “O ruído é um problema ambiental esquecido pelas autarquias e Governo”, salienta Francisco Ferreira, vice-presidente da Quercus, que lembra que o ruído “tem enormes implicações na saúde”. Associação fez uma medição simbólica de ruído, em Lisboa, com os níveis a atingirem níveis muito superiores ao permitido na União Europeia.

O Governo “tem obrigação” de fazer cumprir a lei de combate ao ruído nas cidades portuguesas, segundo entende a Quercus, que pede mais fiscalização, em virtude dos inúmeros atropelos à legislação que esta associação ambientalista detetou.

A Quercus realizou uma ação simbólica para alertar para este problema e fez um teste de ruído em Lisboa, no Campo Grande, uma das zonas do país mais afetadas por barulho excessivo, em virtude do excesso de tráfego automóvel e da proximidade relativamente ao aeroporto da capital.

A União Europeia permite um máximo de ruído de 55 decibéis. No teste realizado pela Quercus, aquela zona de Lisboa apresentava níveis próximos dos 80 decibéis, valor que a lei não permite, mas sem que se verifique qualquer punição.

O excesso de barulho deve suscitar, de acordo com esta associação ambientalista, maior atenção por parte do Governo e das autarquias, uma vez que o ruído excessivo é um verdadeiro problema de saúde pública.

A Quercus defende medidas preventivas, que passem por mudanças de pavimentação ou insonorização das casas. Mas solicita, acima de tudo, uma política de combate ao ruído, com a colocação deste problema na agenda governativa.

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