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Risco de pobreza em Portugal praticamente alinhado com média da UE em 2018

Na União Europeia (UE) havia, em 2018, 21,7 por cento de pessoas em risco de pobreza, com Portugal alinhado na média (21,6 por cento), mas recuando mais do dobro da UE (4,4 pontos percentuais) face a 2008, segundo o Eurostat.

Na UE, o recuo da taxa de pessoas em risco de pobreza ou de exclusão social foi de dois pontos percentuais, face ao ano de referência (2008), de acordo com os dados hoje divulgados pelo gabinete estatístico europeu.

Mais de um quarto da população estava, no ano passado, em risco de pobreza em sete Estados-membros: Bulgária (32,8 por cento), Roménia (32,5 por cento), Grécia (31,8 por cento), Letónia (28,4 por cento), Lituânia (28,3 por cento), Itália (27,3 por cento) e Espanha (26,1 por cento).

No outro extremo da tabela, com as menores taxas de pessoas em risco de pobreza ou de exclusão social foram observadas na República Checa (12,2 por cento), na Eslovénia (16,2 por cento), na Eslováquia (16,3 por cento, segundo dados de 2017), na Finlândia (16,5 por cento), na Holanda (16,7 por cento), na Dinamarca e França (17,4 por cento cada) e na Áustria (17,5 por cento).

Considerando os três elementos que definem o risco de pobreza, o Eurostat indica que 16,9 por cento da população da UE estava em perigo mesmo sendo beneficiária de subsídios sociais (17,3 por cento em Portugal), 5,8 por cento estavam em risco de privação material severa (6,0 por cento em Portugal) e 9,0 por cento viviam em agregados familiares com baixa intensidade de trabalho (7,2 por cento em Portugal).

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