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Reformulação das competições europeias não retira vagas a Portugal

A próxima reformulação das competições europeias de futebol, com a introdução da Europa Conference League, não irá alterar as vagas destinadas à participação portuguesa, caso Portugal consiga manter o atual sexto posto no ‘ranking’ da UEFA.

O organismo que rege o futebol europeu decidiu avançar para a criação de uma nova prova sob a sua égide, anunciada em 2018, numa tentativa de dar mais competição às federações-membro para o período entre 2021 e 2024.

Neste momento, Portugal discute com a Rússia o sexto lugar da hierarquia, uma vez que esse posto atribui diretamente duas vagas para a Liga dos Campeões, uma para a fase de acesso à prova mais importante de clubes da UEFA e outras três para a Liga Europa.

Em comunicado, a UEFA escreve que “espera mudanças que melhorem o equilíbrio competitivo, o apelo comercial da Liga Europa e garantam níveis mais altos de participação dos campeões nacionais”, assim como “uma representação mais ampla das associações nacionais no futebol europeu de clubes ao longo da temporada”.

A Liga Europa, que vai ter o vencedor da prova a entrar diretamente na Liga dos Campeões no ano seguinte, passa do atual formato de 48 equipas para 32, igualando o modelo da ‘Champions’, com oito grupos de quatro equipas, seguida das fases a eliminar (oitavos de final, ‘quartos’, ‘meias’ e final), sendo que a ronda dos 16 avos de final deixa de existir, passando a disputar-se um ‘play-off’ entre os terceiros classificados da fase de grupos da prova mais importante de clubes e os segundos classificados da Liga Europa para aceder aos ‘oitavos’.

O mesmo acontece para a nova competição da UEFA, com os terceiros classificados da Liga Europa e disputarem igualmente um ‘play-off’ com as equipas que terminarem em segundo lugar nas ‘poules’ da Europa Conference League, com o vencedor da competição a entrar também de forma direta para a fase de grupos da Liga Europa na edição seguinte.

Esta nova estrutura para as competições europeias garantirá que, pelo menos, 34 federações nacionais da UEFA estejam representadas na fase de grupos de uma ou mais competições, havendo um mínimo de 14 campeões nacionais na fase de grupos da Liga dos Campeões, entre oito e 11 campeões nacionais na fase de grupos da Liga Europa e entre nove e 12 campeões nacionais na fase de grupos da Europa Conference League.

Todas as associações-membro da UEFA terão acesso às três competições de clubes e as suas quotas permanecerão inalteradas.

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