Plataforma social dos 140 caracteres está a ser fortemente criticada pela imprensa especializada depois de ter avançado com um bloqueio de uma conta de um grupo neonazi.

Esta semana, a rede social Twitter acaba de fazer história pelas piores razões. A plataforma de microblogging bloqueou, pela primeira vez, o acesso ao site a um grupo nazi alemão, alegadamente a pedido da polícia daquele país.

A confirmação surge de forma oficial pelos próprios responsáveis da rede: “Consideramos o grupo ilegal por isso usamos essa funcionalidade”, afirma Alex Macgillivray, porta-voz do Twitter.

Além de se mostrarem contra esta censura, alguns especialistas internacionais acreditam também que esta decisão da rede social pode abrir uma ‘porta’ para que, no futuro, todos as nações tentem censurar conteúdos.

Segundo fontes especializadas, o grupo neonazi alemão foi banido da plataforma de microblogging a pedido da própria Angela Merkel, que tenta acabar com aquela organização no seu país.

O Twitter é uma das maiores redes sociais do mundo. Atualmente, regista mais de 500 milhões de utilizadores.

No início deste ano, os responsáveis da rede social afirmaram que seria implementada uma forma de apagar ou ocultar utilizadores e conteúdos que fossem contra as leis dos países. Na Tailândia, por exemplo, um ‘tweet’ crítico poderá dar direito a 15 anos de prisão (saiba mais aqui).