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Rastreios gratuitos assinalam Dia do Euromelanoma para prevenção do cancro cutâneo

melanomaA realização de rastreios gratuitos em cerca de 30 serviços de dermatologia assinala, hoje, o Dia do Euromelanoma 2012. A Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo estima que sejam diagnosticados mais de 10 mil casos de cancro da pele por ano.

Hoje evoca-se o Dia do Euromelanoma 2012, efeméride que visa alertar para os perigos do cancro cutâneo, doença que tem vindo a crescer no ‘velho continente’. Em Portugal, segundo os dados disponibilizados pela Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC), estima-se que sejam diagnosticados mais de 10 mil casos de cancro da pele por ano. Felizmente, a um crescimento das situações registadas não tem correspondido uma subida da mortalidade.

A associação junta-se à campanha europeia de prevenção do cancro cutâneo com a promoção, durante o dia de hoje, de rastreios gratuitos, que vão ocorrer em cerca de 30 serviços de dermatologia. A Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia e a Direção Geral de Saúde colaboram nesta iniciativa.

Enquanto realizam o rastreio, os especialistas vão explicar os principais cuidados que as pessoas devem ter, sejam ou não casos de risco. Isto porque os comportamentos de risco, como a exposição excessiva ao sol ou o uso de solários, têm provocado um aumento dos casos de melanoma, um tipo de cancro que tem vindo a registar cerca de 1000 novas ocorrências por ano.

Evitar a exposição solar nas horas de maior calor, reforçar o protetor de duas em duas horas, usar chapéu e óculos de sol e preferir roupa de algodão são alguns dos conselhos que os especialistas vão recomendar. Para quem recorre a solários, o alerta passa pela vigilância da pele, com especial atenção para o surgimento ou alteração de sinais. Quanto mais clara for a pele, os olhos ou o cabelo da pessoa, mais intensa deve ser a precaução.

A APCC recorda que os novos casos de cancro cutâneo surgem em pessoas numa faixa etária cada vez mais jovem: a incidência era mais recorrente entre os 50 e os 60 anos, sendo agora mais comum entre os 30 e os 40 anos e, cada vez mais, regista-se um crescimento de ocorrências entre os 20 e os 30 anos.

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