Decorre hoje mais uma reunião entre Ministério da Educação e Fenprof, num encontro considerado fundamental para ultrapassar divergências. Com os planos do Governo para o corpo docente, prevê-se o maior despedimento de sempre.
Os sindicatos de professores temem que as novas medidas decididas pelo ministro Nuno Crato – diminuição de contratações de docentes e aumento de horários zero – conduzam a um flagelo histórico, com mais desemprego no horizonte do que nunca.
Apesar das divergências que FNE e Fenprof mantêm com o Ministério da Educação, certo é que ainda resta espaço para diálogo e cedências. E é isso mesmo que estes sindicatos esperam do executivo. O dia de hoje poderá ser decisivo. Este despedimento sem paralelo que se perspetiva vai estar no centro do diálogo.
Três dias para as apresentações
A Fenprof e a secretária de Estado do Ensino e Administração Escolar estabeleceram um acordo, ao abrigo do qual os professores contratados têm três dias para se apresentarem na escola onde foram colocados.
A lista de colocações será publicada a 31 de agosto e os docentes terão um limite máximo de 72 horas para se apresentarem. Até aqui, o prazo limitava-se a 24 horas, mas acaba de ser alargado, através de um compromisso anunciado por Mário Nogueira, líder daquele sindicado de professores.
