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Presidente do Conselho Geral diz que “ADSE está com boa saúde financeira”

O presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, João Proença, garantiu hoje que aquele subsistema nacional de saúde está bem financeiramente e que os seus beneficiários podem estar “tranquilos”.

“A ADSE está com boa saúde financeira. Face aos trabalhadores pagarem 3,5 por cento de salário ou da pensão, as receitas são sempre superiores às despesas”, explicou João Proença, em declarações aos jornalistas, à margem de um seminário sobre o futuro da ADSE, realizado na cidade da Horta, nos Açores, por iniciativa do SINTAP.

Segundo explicou, a ADSE “é o maior subsistema nacional de Saúde”, que representa cerca de um milhão e 200 mil funcionários, ou seja, é um modelo “desejado” pelos trabalhadores que o financiam.

“Os beneficiários da ADSE podem estar completamente tranquilos”, insistiu João Proença, adiantando que o problema que existe no futuro é que “as despesas estão a crescer a um ritmo mais rápido do que as receitas”, o que significa que “há que tomar medidas de gestão, que garantam uma boa proteção dos seus beneficiários e que não provoque um aumento de encargos”.

O presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE referiu-se também às novas tabelas de comparticipações que foram enviadas às unidades de Saúde de todo o país, que suscitaram reservas por parte de alguns hospitais.

“Não temos dúvidas de que todos os prestadores de saúde vão aderir a estas tabelas. Houve ameaça de dois grandes grupos hospitalares de suspender as convenções em abril, não de as denunciar, mas já recuaram e o diálogo está a decorrer”, garantiu João Proença, afirmando que “quando estão em jogo interesses financeiros muito elevados, é normal haver algumas tensões”.

Francisco Pimentel, coordenador do SINTAP nos Açores, lembrou, por outro lado, que existem novos “desafios” que se colocam, atualmente, à ADSE, e que estão relacionados com o seu alargamento e um maior número de beneficiários, não só a nível nacional mas também na região.

“Um dos grandes desafios que se coloca à ADSE é o alargamento do número de beneficiários, nomeadamente por uma questão de justiça e equidade, especialmente com os trabalhadores com contratos individuais de trabalho nos hospitais EPE”, explicou.

O SINTAP, que está a comemorar 40 anos de existência, vai também ser recebido hoje pelo vice-presidente do Governo Regional, Sérgio Ávila, para apresentar o seu caderno reivindicativo.

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