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Portugueses são os que mais sacrifícios fazem para garantir o futuro dos filhos

estudantes universitariosA classe média portuguesa é das que mais preocupação demonstra relativamente ao futuro dos filhos, revela um estudo elaborado pelo Barómetro Europeu do Observador Cetelem. Conforto, educação e material informático estão no topo das despesas prioritárias das famílias portuguesas para com os seus descendentes.

O estudo analisa “As Classes Médias na Europa” e pretende conhecer o impacto da crise no seu dia a dia, bem como as formas utilizadas para precaver o futuro, numa altura em que a própria classe assume estar “em pleno processo de empobrecimento”.

Para 64 por cento dos inquiridos portugueses da classe média, a capacidade para poder continuar a financiar a educação dos filhos atinge o topo das preocupações, longe dos 55 por cento da média dos 12 países europeus onde o estudo foi realizado. Acima de Portugal só mesmo a Roménia (71 por cento).

A classe média portuguesa atinge, contudo, o topo da lista, relativamente aos sacrifícios feitos para continuar a garantir o mesmo nível de vida aos seus descendentes: 81 por cento dos portugueses admitem fazer sacrifícios pessoais, por forma a não reduzir as despesas com os filhos. Seguem-se a Polónia e a Itália (79 por cento), num universo em que á media é de 70 por cento.

As despesas que os portugueses consideram prioritárias são as que se referem ao conforto (91 por cento), educação (87 por cento) e material informático (57 por cento) dos filhos.

No topo das preocupações dos portugueses, a proteção na saúde ocupa o segundo lugar, seguida da preocupação com a capacidade de juntar dinheiro para poupar, referência, aliás, que só teve expressão maioritária em Portugal.

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