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Portugal é “extremamente corporativo”, explica Augusto Mateus: “Desaprendemos de crescer”

augusto mateusAugusto Mateus analisou o impacto dos fundos estruturais e concluiu que “uma geração não foi suficiente para sairmos de uma situação de país de coesão”. Nos “25 anos de Portugal europeu”, “cansámo-nos a meio do caminho” e “desconstruímos o que construímos na Europa”.

O economista Augusto Mateus analisou o impacto dos “25 anos de Portugal europeu”, um estudo encomendado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, e concluiu que, apesar dos muitos milhões de euros injetados na economia nacional, “cansámo-nos a meio do caminho” da coesão europeia.

“Estamos melhores, fizemos coisas bem-feitas, mas cansámo-nos a meio do caminho. Desaprendemos de crescer, desconstruímos o que construímos na Europa e hoje somos um país extremamente corporativo, com os interesses focalizados no que o Estado faz ou deixa de fazer”, resumiu Augusto Mateus, quando apresentou, hoje, o estudo.

Analisados 50 indicadores sociais e económicos, os 25 anos de integração europeia foram baseados na aplicação com pouco sucesso dos fundos comunitários vocacionados para a coesão. “Uma geração não foi suficiente para sairmos de uma situação de país de coesão”, salientou o coordenador da investigação.

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