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Portas no funeral de Chávez para “continuar e melhorar” as relações comerciais com a Venezuela

“Há muitos trabalhadores em Portugal que produzem bens e serviços que são exportados para a Venezuela”, sublinhou Paulo Portas, garantindo que a morte do chefe de Estado venezuelano não vai alterar as relações entre ambos os países: “se o Governo do Presidente Chávez teve uma atitude aberta em relação às nossas empresas, nós devemos tratar com cuidado esse facto e sublinhá-lo, até porque as relações com a Venezuela são para continuar e são para desenvolver e se possível ainda melhorar”.

Paulo Portas frisou ainda que, apesar do “respeito” que Portugal deve a um país soberano, há que saber gerir a ‘real politik’, não deixando os sentimentos pessoais sobre Chávez sobressaírem: “a minha presença aqui em nome do Governo português é um gesto de respeito e por outro lado é uma atitude de serviço ao interesse de Portugal. De respeito a um mandatário que para lá de todas as considerações ideológicas, e cada um fará o seu julgamento, marcou a história recente da Venezuela como da América Latina”.

“É uma atitude de serviço ao interesse nacional, porque na Venezuela vivem mais de 400 mil portugueses que precisam de ser defendidos e protegidos, quer na forma dos gestos, quer na substância das políticas. Por outro lado, porque a Venezuela é hoje muito importante nas relações económicas internacionais de Portugal, é o nosso segundo maior cliente na América Latina”, argumentou, citado pela Lusa.

Na capital venezuelana, o ministro português vai aproximar-se de Nicolas Maduro, o vice-presidente que vai assumir interinamente a Presidência da Venezuela até à marcação de eleições, previstas num prazo até um mês.

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