O canibal de Nova Iorque foi denunciado pela própria esposa, Kathleen Mangan, de 27 anos, que desvendou os planos de Valle para matá-la e sequestrar, torturar, cozinhar e comer outras mulheres. O condenado já tinha sido detido pelo FBI há um ano e as provas foram-se acumulando. Ficou provado que o agente acedeu à base de dados da polícia para investigar as possíveis vítimas, tendo ainda combinado um encontro com uma delas, por mensagem.
A defesa ainda alegou que Gilberto Valle apenas queria dar azo a uma fantasia, com a qual tinha contatado ao ver sites de fetiches sexuais. No ‘ricochete’, os investigadores demonstraram que o canibal também pesquisou qual a melhor corda para amarrar uma pessoa e quais os químicos que deixam alguém inconsciente.
Entre algumas palavras chave nas pesquisas constavam “escravidão branca” e “carne humana”. Na conta de correio eletrónico estavam ainda mensagens com os planos para cortar a garganta da esposa e para sequestrar e matar uma das amigas.
“A Internet é um fórum para a livre troca de ideias, mas não concede imunidade para traçar crimes e tomar medidas para levar a cabo esses atos”, comentou ainda o procurador.
