Foi revogado o despacho de Vítor Gaspar, que proibia aos ministérios que contraíssem novas despesas sem pedido de autorização. O ministro das Finanças, tal como o previsto, repõe a normalidade na gestão dos ministérios.
O despacho de Gaspar foi muito criticado, sobretudo pela oposição. Através daquele instrumento, o ministro das Finanças impedia que os ministérios gastassem qualquer verba sem recurso a uma autorização.
O objetivo do despacho era controlar todos os gastos dos ministérios, até à conclusão do conselho de ministros. Gaspar autorizava apenas o pagamento de salários, sendo que o funcionamento normal dos serviços ficou em risco.
As cantinas não puderam garantir o aprovisionamento de alimentos sem autorização de Vítor Gaspar, por exemplo, e também os programas em curso nos ministérios ficavam em suspenso. Todo o setor público estava afetado.