É que Portugal, no entender de Passos Coelho, tem uma despesa pública superior ao montante dos impostos, pelo que o objetivo de “reduzir o peso da carga fiscal” terá de ser preparado com mais cortes no Estado.
Dentro da carga fiscal, os impostos sobre o trabalho são os que detêm um peso mais excessivo para a economia portuguesa. Angel Gurría, secretário-geral da OCDE, recomendou a redução destes impostos para baixar o custo da criação de emprego. Em resposta, o primeiro-ministro prometeu “estudar” a transferência da carga fiscal sobre o trabalho para outros setores.