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Aviso da Ordem dos Veterinários a Maria João Bastos: Cuidado com a difamação

caso amelie

A morte da cadela de Maria João Bastos continua envolta em polémica. A Ordem dos Médicos Veterinários emitiu um comunicado a revelar que “está a avaliar internamente o caso” e, sobre as insinuações de negligência que envolvem o hospital onde Amélie foi tratada, “relembra a presunção de inocência”.

“Quando me deram a Amélie, vi logo que ela estava em sofrimento, com dificuldade em respirar”. O comentário de Maria João Bastos, escrito no Facebook após a morte da cadela, fez surgir uma onda de insinuações de negligência que tinham por alvo o Hospital Veterinário Vasco da Gama.

Horas antes de morrer, a chihuahua tinha feito uma destartarização dentária. “Antes de ser intervencionada, tinha feito análises na mesma clínica e estava óptima de saúde”, escreveu também a atriz.

A polémica cresceu ao ponto da Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) ter optado por tomar uma posição pública, optando por defender os profissionais que trataram Amélie, em nome da “presunção de inocência”, mas assegurando que “está a avaliar internamente o caso”.

Em comunicado, a OMV frisou que “disponibiliza todos os mecanismos legais para que os cidadãos exponham as suas queixas”, que serão “julgadas segundo a lei e segundo o código deontológico em vigor”, para garantir que “não pode pactuar com ‘julgamentos públicos’, seja qual for o médico veterinário ou a situação em causa”.

“A OMV atuará internamente no apuramento da verdade sobre o caso ‘Amélie’, assim como em todos os outros casos que ocorram, retirando daí as devidas consequências, mas não deixará igualmente de atuar na defesa do bom nome dos seus membros”, insistiu a organização.

Condenando “a difamação da classe médico veterinária”, a OMV deixou ainda um alerta: quem acusar um veterinário de negligência sem ter provas pode ter de vir responder em tribunal por “difamação”.

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