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OMS assinala aumento de dadores de sangue, Portugal regista quebra

coracao1Na data em que se assinala o Dia Mundial do Dador de Sangue, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam para um aumento de dadores, entre os anos 2002 e 2008. No entanto, no último ano, Portugal assinalou uma tendência inversa. Apenas num mês houve uma quebra de mil dadores.

A 14 de junho, celebra-se o Dia Mundial do Dador de Sangue, efeméride que permite alertar para uma realidade incontornável: as insuficiências de bancos de sangue continuam a suscitar preocupação nas autoridades.

Os dados da OMS apontam para um aumento de dádivas, desde o início do milénio até ao ano 2008. A doação voluntária aumentou de forma expressiva (10 por cento) entre 2007 e 2008, o que permitiu enfrentar os problemas relacionados com as quebras, nas unidades de saúde.

No entanto, em Portugal, verifica-se uma tendência inversa: um decréscimo que se tem verificado nos últimos anos. Em 2011, a descida no número de colheitas rondou os 20 por cento, segundo dados do Instituto Português do Sangue (IPST).

O decréscimo na recolha de sangue levou esta entidade a apostar em campanhas de incentivo à população. As delegações regionais de Lisboa, Porto e Coimbra abriram as portas sete dias por semana para acolher dadores e criar condições para uma elevada adesão à campanha de recolha sanguínea.

Segundo o IPST, as reservas nos bancos de sangue estão a diminuir, em virtude de um decréscimo nas colheitas de sangue, por falta de dadores. A missão passa por cativar a população jovem para esta necessidade premente, já que o envelhecimento da população eleva as necessidades de sangue.

O cenário de uma rutura não é afastado e agrava-se com os dados relativos a um mês: em fevereiro do ano passado, assinalou uma quebra de mil recolhas. Números que falam por si, neste Dia Mundial do Dador de Sangue.

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